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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Resenha #9: Marcada (HoN #1)

Marcada é o primeiro livro da série House of Night (HoN), escrita por mãe e filha P.C. Cast e Kristen Cast. {Ok, um parênteses para falar dessas autoras, porque elas são lindas e merecem. Moram em Oklahoma e ambas já escreveram livros de sucesso. Atualmente, além da série House of Night, P.C. Cast está escrevendo a série Goddess, que também está sendo bem comentada e que eu preciso ler me deem de presente.}

A história tem como protagonista Zoey Montgomery (posteriormente Redbird), uma adolescente comum que de repente tem sua vida mudada ao ser marcada como vampira. A partir daí, ela deve se mudar para a Morada da Noite, adaptar-se a vida noturna e uma cultura totalmente nova. Só que o namorado babaca dela não entende isso e fica perseguindo ela e... é, ele é um pobre mortal sem importância /por enquanto.

Porém, Zoey é uma vampira diferente. Todos os novatos que são marcados recebem uma meia lua azul na testa. Z vira assunto na nova "escola", porque a sua lua é, na verdade, cheia. Seria isso uma benção da deusa dos vampiros Nyx, dizendo que ela é diferente? (Sim, os vampiros têm uma deusa. E ela é linda prfv).

Acompanhamos Zoey durante toda a trajetória, conhecemos seus amigos nerds (a Stevie Rae é linda e foda 1bj), e partilhamos seu ódio por Aphrodite (uma vadia aí que é líder de um estranho grupo de vampiras. Ah, e ela tem visões do futuro, mas quem liga? okn). But novos dons são revelados para Zoey, o que leva todos a crer que algo grande está para acontecer. Será que ela e seus amigos serão capaz de impedir?

Admito que, quando eu li esse livro, achei ótimo, tanto que acompanhei todos os outros livros da série. Mas devo avisar que aparenta ser clichê - e é meio mesmo. Mas sei lá, acho que eu gosto tanto da narração das autoras, que acabei amando a série. HoN é top, apenax. Em breve, resenha dos próximos! XOXO!

Livro: Marcada (House of Night #1)
Autor: P.C. Cast e Kristen Cast
Editora: Novo Século
Páginas: 327
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Resenha #8: O Guia do Mochileiro das Galáxias (1)


(Nossa mas essa coleção ficou muito bonitinha na minha estante espaço sideral ual.)

O Guia do Mochileiro das Galáxias é o primeiro de cinco da trilogia (quê) de mesmo nome.

Parecia um dia comum na vida de Arthur Dent (que é como se parecem todos os dias incomuns), até que se lembrou de que - opa é hoje que disseram que vão demolir minha casa pra construir uma rodovia e eu não vou deixar. Enquanto Dent estava deitado na frente de um trator para que o mesmo não completasse sua meta, eis que surge Ford Prefect - um alienígena de Betelgeuse (que eu cismo de ler Beetlejuice) que está em exílio na Terra para estudar sobre a mesma e atualizar o Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia intergalático de toda a galáxia (dã). Ford também é amigo de Arthur - que pensa que ele é apenas um ator desempregado de nome realmente esquisito - há sete anos.

Nota: Ford Prefect é apenas um pseudônimo para um nome cujo próprio dono nunca aprendeu a pronunciar.

Prefect anuncia que precisa que o amigo vá com ele imediatamente ao bar. Arthur nega, pois do contrário demoliriam sua casa. Depois de convencer o encarregado da demolição de esperar que o dono da casa volte, eles vão a tal bar - onde o terráqueo descobre que tem cerca de dez minutos até o fim do mundo (o que tornaria todas as rodovias obsoletas). Acontece que os vogons precisam construir uma "rodovia espacial" e a Terra está no meio do caminho.

Acontecem umas tretas e os dois conseguem escapar, pegando carona com os serviçais dos vogons, que fazem qualquer coisa para irritar os patrões. Pouco tempo depois são expulsos da nave e salvos por outra - a Coração de Ouro. Roubada por Zaphod Beeblebrox e Trillian, recém-inaugurada, movida à improbabilidade infinita e que tornou todas as rodovias espaciais obsoletas.

Zaphod é semi-primo de Ford, e Trillian na verdade é Tricia McMillan; uma garota que Arthur tentou cortejar {que palavra de velho} em uma festa ainda na Terra, mas preferiu um penetra (PhilvulgoBeeblebrox). Depois de algum tempo, FP e AD descobrem que o plano de seus salvadores é ir até Magrathea, um planeta cuja principal renda provinha de criar outros planetas, inclusive a Terra. Quando ocorreu a crise financeira na Galáxia inteira, a criação de mundos, que era algo muito caro, perdeu seus clientes, tornando Magrathea desértico.

[NARRAÇÃO DA GLOBO ON] Quando chegam lá, essa turminha divertida encontra várias aventuras e muita confusão [NARRAÇÃO DA GLOBO OFF].

O primeiro livro se resume a isso. O que, pra mim, é apenas uma introdução à história verdadeira. Com críticas à sociedade, humor sarcástico e referências à Física, Douglas Adams constrói essa narração. Eu não diria que é fantástico justamente por ser uma introdução (não que eu tenha lido os outros da série, mas foi o que me pareceu).

Desabafo: tem muita gente babaca que diz amar esse livro que é genial estupendo fenomenal só porque ual talvez me achem inteligente se eu disser que gosto dele. Não seja um babaca desses.

Mas é um livro divertido, e rápido de ler. Mantenho grandes expectativas para o resto da série (que vou lendo aos poucos e postando sobre cada livro). VEREMOXXX.

Livro: O Guia do Mochileiro das Galáxias
Autor: Douglas Adams
Editora: Arqueiro
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Resenha #11: Amanhã (livro 1)

FEDAPOTA APAGOU AF.

Amanhã, quando a guerra começou é o primeiro livro da série do australiano John Marsden, que conta com sete livros no total. {Coloquei a foto do filme ali encima porque sou v1d4 l0k4 porque considero a do livro meio infantil.}

Imagine-se chegando em casa. O rádio do carro não está ligando, deixando tudo quieto. A cidade de repente caiu em uma depressão, e até os pássaros de repente não são mais ouvidos, em um silêncio mortal. Você grita a sua mãe, e ela não te responde. Os cachorros estão mortos. A internet desligada, assim como a televisão e o telefone. Nada funciona. Isso foi o que Ellie encontrou, e se desesperou. E você, o que faria?

Wirrawee é a cidade //rural// australiana onde a história se passa. Ellie e sua melhor amiga, Corrie, resolveram programar uma viagem com mais cinco amigos para acampar nos arredores da cidade durante o feriado. Nesse feriado, aconteceria a Feira. {A Feira é um evento em que os habitantes se reúnem no centro para se divertir, vender a produção, e taltaltal.}

Mas o que Ellie não esperava é que durante esses poucos dias em que ficou fora, tudo mudaria. Ao retornar a cidade, uma realidade bem diferente de quando partiram foi encontrada. E então, os sete adolescentes se veem no meio de uma guerra, em que todos os habitantes de Wirrawee foram feitos reféns pelos invasores na Feira. Todos, menos eles. E agora, os adolescentes decidem aderir a uma difícil missão: sobreviver, e atrapalhar os inimigos o máximo possível. Guerrilha? Sim.

Ok, agora vamos a minha avaliação super diva da história. Eu realmente considero essa série muito boa. Ela busca ser fiel a realidade de guerra, e mostra todas as dificuldades que os adolescentes passam. Você acha mesmo que os sete amigos vão acabar com a guerra e que todos sairão ilesos? Ha-ha. Achou errado. John Marsden busca apresentar a mistura de emoções dos jovens, que a todo tempo arriscam a própria vida para tentar ajudar o país.

Mas afinal, se a vida dos seus pais (e de muitas famílias) estivesse em jogo, você também não faria o mesmo? XOXO

{Por ser uma história intensa, eu considero a capa para uma criancinha de 8 anos infantil. E agradeço ao meu amigo por ter me convencido a ler, porque caso contrário, eu não o faria por conta própria.}

Livro: Amanhã, quando a guerra começou (#1)
Autor: John Marsden
Editora: Fundamento
Páginas: 253
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Resenha #7: Julieta Imortal

"A maior história de amor de todos os tempos é uma farsa."

Assim que eu vi que seria relativo a obra Romeu e Julieta (de William Shakespeare resenha aqui), eu tive que comprar esse livro. Porém, como eu sou apaixonada com a história original, sou suspeita para falar desse livro, que tem uma continuidade totalmente diferente. {Eu amo tanto o Romeu que meu gato recebeu esse nome me julguem.}

Julieta Imortal, de Stacey Jay, é a recriação da obra de Shakespeare, onde descobrimos que na verdade Julieta Capuleto não se suicidou - Romeu a matou, em troca da imortalidade. O que ele não sabia era que sua um dia amada também ficaria imortal, e se tornaria sua pior inimiga. {Ok, o Romeu jamais poderia ter matado a Julieta, isso vai contra os meus princípios e e e. Ta, tirando a minha opinião pessoal, garota com coração partido em busca de vingança. Clichê, mas eu gosto disso. Continuemos.}

Romeu tem como missão separar almas gêmeas, e Julieta, tornada imortal pelos Embaixadores da Luz e agora sua agente, deve evitar a todo custo que isso aconteça. Por setecentos anos, Julieta ficou trocando de corpos e tomando a consciência da pessoa temporariamente. Após todo esse tempo odiando Romeu, Julieta finalmente descobre novamente o amor que um dia sentiu por ele - porém, dessa vez, por outro. Com isso, Romeu sente-se na obrigação de fazer o possível para atrapalhar.

O que eu posso dizer sobre esse livro? Apesar da narração ser ótima e extremamente envolvente, eu me decepcionei. A ideia inicial era ótima, e a sinopse realmente me chamou atenção, mas eu simplesmente não consigo aceitar ver o Romeu como um monstro. E o fato de Julieta se apaixonar por outro altera não apenas a história do presente, mas também a lenda. A história me prendeu, e eu consegui continuar lendo página após página, mas cada vez meus olhos se arregalavam mais diante dos acontecimentos. Doideira mano, doideira. XOXO

Livro: Julieta imortal
Autor: Stacey Jay
Editora: Novo Conceito
Páginas: 237
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Resenha #6: Carrie, a estranha


Com lançamento previsto para 18 de outubro de 2013, Carrie é um filme baseado na primeira obra de Stephen King - Carrie, a Estranha.

Tá, na verdade já existe um filme sobre esse livro. E para falar a verdade, eu não curti muito não. Na minha opinião, distanciou muito do livro. MASSSSS o remake, com Chloe Grace Moretz como protagonista (o que me assustou, porque CGM é uma pessoa extremamente muito demais bonita e não sei como vão deixá-la feia), promete ser mais fiel à obra de 1974. Veremos.

Eu não vou falar mais dos filmes, e sim do livro. Como já disse, é a primeira obra de Stephen King, datada de 1974. Retrata (fingindo ser 1979) a história de uma tragédia ocorrida na cidade de Chamberlain.

Tudo começa com Carrieta White - nome que eu tenho quase certeza que é por causa de uma forte tempestade que afetou os EUA em 1972, Carrie. Uma garota de mãe (Margaret) extremamente demasiadamente muitamente religiosa e pai ausente. Além disso, sofre bullying na escola (não o bullying 'você é bobona'. O bullying bullying mesmo). Prosseguindo.

Depois da aula de educação física, Carrie vai ao chuveiro, junto a suas colegas de sala. Enquanto tomava banho, acontece sua primeira menstruação. Sua mãe nunca a explica nada sobre o corpo feminino, pois o considera pecaminoso (sério, a mulher acha que é punição divina ter seios. quequeque). Com isso, Carrietta não sabe o que está acontecendo, e acredita que está sangrando até a morte. Suas colegas - UMA CAMBADA DE LAZARENTAS DO INFERNO - riem dela e atiram absorventes na coitada. O que garante detenção para todas.

Chris Hargensen, a MAIS LAZARENTA de todas, se recusa a receber o castigo e acaba ficando de suspensão e é proibida de ir ao baile. E culpa Senhorita White por isso. Claro.

Enquanto isso, Sue Snell se sente culpada pelo que fez e oferece sua amizade a Carrie. Ela chega até a desistir de ir ao baile e pede a seu namorado, Tommy Ross, que vá com a garota.

Falei que depois que Margaret descobriu sobre o incidente no chuveiro, ela tranca a filha no armário e a obriga a orar por perdão? Poois é. Acontece. E ela também tenta evitar com que a menina vá ao baile, mas acontecem umas coisas meio sinistras e ela acaba indo.

Esse é o fim da primeira parte, de três. Não vou spoilar mais nada, mas acho que você já percebeu que tudo. Dá. Errado. Caaara.

Achei um livro muito bom. Para mim, não é propriamente de terror, como dizem; mas também não recomendo que leia antes dos treze anos e meio. Por segurança. Stephen King consegue destacar muito bem o clima de desespero e vergonha da história, no que ele mesmo descreve como um livro "com um surpreendente poder de machucar e horrorizar". Um final digníssimo.

Livro: Carrie, a estranha
Título original: Carrie
Autor: Stephen King
Editora: Objetiva
Páginas: 199

Avaliação:

Resenha #5: Romeu e Julieta


Romeu e Julieta é uma tragédia escrita por William Shakespeare entre os anos de 1591 e 1595, e é uma das obra mais famosas do autor, reconhecida e admirada até os dias atuais. O livro já foi traduzido para várias línguas e possui diversas edições, com filmes já lançados e adaptações também para o teatro.

Ok, eu me considero suspeita para falar desse livro, porque eu sou simplesmente apaixonada com essa história, desde a primeira vez que a li, quando bem jovem. Através do tema amor proibido, temos um enredo envolvente e fascinante.

A história se passa no começo do século XVII, na cidade de Verona (Itália), onde as duas grandes famílias da cidade, Montecchios e Capuletos, vivem em constante conflito. Em um baile de máscaras dos Capuleto, o jovem Romeu Montecchio (filho do lorde e líder da família) e seus amigos vão "de penetra". Lá, Romeu conhece Julieta Capuleto, e eles se apaixonam.

Mesmo sendo de famílias inimigas, Romeu e Julieta estão dispostos a enfrentar tudo para viver essa paixão, e continuam encontrando-se as escondidas, se entregando de corpo e alma para atingir o único objetivo: ficar juntos e viverem felizes para sempre.{É tudo tão lindo e e e /sim, sou dessas que adora histórias de amor verdadeiro e impossível, con lisensa.}

Mas durante essa trajetória, diversos desafios vão aparecendo. A obra é realmente uma tragédia, e eu fiquei com raiva durante todo o livro porque tudo consegue dar errado. Mas é lindo. Ponto.

O que eu acho incrível é que, mesmo tendo sido escrito há séculos atrás, Romeu e Julieta é um clássico de amor juvenil que, apesar de antiquado, continua conquistando admiradores pelo mundo e servindo de inspiração para muitas pessoas. XOXO

Livro: Romeu e Julieta
Autor: William Shakespeare
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Resenha #4: Os Vizinhos Morrem nos Romances


Antes de tudo, o romance ao qual o título se refere é o gênero textual, não um relacionamento.

"Cada vez que se mudava de casa, John Bland tinha o costume de se apresentar a seus vizinhos. Assim haviam feito sempre seus pais, e lhe parecia que se não realizava essa visita de cortesia, algo faltava para terminar de se estabelecer em seu novo lar". É assim que o livro começa. A partir disso, percebem-se duas coisas:

1- Obviamente, John acabou de se mudar;
2- E é uma pessoa extremamente tradicional.

O que não dá para adivinhar é que Bland é um escritor - frustrado, devo ressaltar- de romances policiais, gênero que ele mesmo considera "fora de moda".

Para cumprir sua tradição, ele vai à unica casa em Chipping Campden além da sua - a casa de uma simpática mulher de, segundo John, cerca de 60/70/80 anos, Senhora Greenwold. Por coincidência, uma fã de romances policiais. Quando ela pergunta a seu vizinho se já tem uma ideia para o próximo romance e ele nega, a anciã começa a contar uma história de (quase) testemunha de assassinato, que diz ter vivido e talvez interesse a Bland publicar.

Ao decorrer do livro, ambos os personagens contam histórias, na intenção de amedrontar o outro, e vão longe demais. Chega um ponto em que ambos percebem:

1 - Eles mesmos estão em um romance policial;
2 - E ambos são capazes de muito mais do que aparentam.

Uma dica: ESSA VELHA É UMA RATAZANA.

O autor, Sergio Aguirre, também é psicólogo, ou seja: a cada parágrafo, ele vai brincando com as suas reações, o que deixa o livro interessante. E também, o estilo dele é extremamente apropriado ao tipo de livro que escreveu.

A ambientação do livro é muito bem feita e percebe-se a mudança do "clima" da sala onde se encontram de acordo com a aproximação do clímax. Há um porém: a capa parece de um livro infantil. Eu a acho bem bonita, mas penso que não reflete o estilo do livro.

Resumindo? Um livro rápido de ler, e bastante envolvente. Outra dica: leia em dias chuvosos, de preferência!

Livro: Os Vizinhos Morrem nos Romances
Título original: Los Vecinos Mueren en las Novelas
Autor: Sergio Aguirre
Editora: Dimensão
Páginas: 123
Avaliação:

Resenha #3: Eu Sou o Número Quatro

^título irônico, sim ou claro?


Eu sou o número 4 é o primeiro volume da série Legados de Lorien, escrito por Pittacus Lore (pseudônimo de James Frey e Jobie Hughes). O livro já ganhou adaptação cinematográfica, do diretor e produtor Michael Bay. {Não pretendo entrar em detalhes com relação ao filme, mas o que eu posso dizer é que, apesar de muitas mudanças em relação ao livro, a adaptação não ficou ruim. Obviamente, não substitui a leitura.}

Ok. História de alienígenas? Really? Sim, meu caro. Sabe, durante toda a leitura desse livro, você acaba parando pra filosofar se existem de fato outras civilizações como a nossa e e e. Ta, ou não. Uma boa história de ação e super-poderes realmente me atrai, e essa é um ótimo exemplo.

Lorien, assim como a Terra, era um planeta próspero, rico em recursos naturais. Infelizmente, seu vizinho, Morgadore, havia esgotado seu meio ambiente, e estava em busca de um novo lar. {Observação: aqui há uma crítica implícita com relação ao meio ambiente e blablabla. Cuidem do planeta pra não terminarmos como Morgadore: em uma guerra com Marte e taltal.} A guerra entre lorienos e morgadorianos foi intensa, mas Lorien percebeu que não conseguiria vencer. Então, nove crianças foram selecionadas e enviadas as pressas para um outro planeta - a Terra. Os nove lorienos deveriam ser separados e viver como os humanos, se misturar. Na hora certa, desenvolver seus legados (ou super-poderes, é), se unirem, e retornarem a Lorien, para retomar seu planeta.

Era certo que os morgadorianos iriam caçar os jovens lorienos na Terra - e exterminar de vez as últimas esperanças do planeta Lorien. Para tentar atrasá-los, um feitiço foi lançado: cada uma das crianças recebeu um número de 1 a 9, e só poderiam ser mortas nessa ordem. A medida que fossem mortos, uma cicatriz apareceria na perna dos outros, para saberem quando seria a sua vez.

A história é contada do ponto de vista do número 4, a partir do momento que ganhou sua terceira cicatriz, e descobriu que seria o próximo a ser caçado pelos inimigos.

O que eu achei mais incrível nesse livro foi que os autores realmente se empenharam em deixar a história o mais real possível (eu até cheguei a me questionar se algumas coisas não eram verdade RIARIARIARIA). Com romance, segredos e batalhas, achei essa ficção fantástica! E garanto que a série só tende a melhorar (e eu que julgava isso impossível). Em breve falarei sobre O poder dos seis, segundo livro da série. Aguarde! XOXO


Livro: Eu sou o Número 4
Autor: Pittacus Lore
Editora: Intrínseca
Páginas: 350
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Quote #1: Uma Aflição Imperial

Resenha #2: A Culpa é das Estrelas

“Alguns infinitos são maiores que os outros” – John Green

Com o título original de “The Fault in Our Stars”, é um livro escrito por um de meus autores favoritos, John Green; autor também de “Looking for Alaska” e “Paper Towns”.

A Culpa é da Rita naupera. A Culpa é das Estrelas (ACEDE para os íntimos) apresenta Hazel Grace, uma paciente terminal de câncer nos pulmões. “UAL um livro tentando comover os leitores com uma doença já vi isso”. Não. Apesar de ser um livro sobre uma garota doente, a obra se foca na garota, e não na doença.

Tudo começa com Hazel sendo obrigada por sua mãe a frequentar um Grupo de Apoio, onde conhece Augustus Waters. “Aí se apaixonam à primeira vista e af”. Não. ACEDE é extremamente realista e foge dos clichês românticos. Na verdade, tão realista que é essa a nota do autor:


Enfim. A partir daí, graças à cara-de-pau de Augustus, desenvolve-se uma relação entre os dois (não necessariamente romântica) – por causa de um livro, Uma Aflição Imperial; que aliás, EXISTE (UAL intertextualidade) e eu pretendo ler.

ACEDE se trata de um romance romântico (quequeque). Coisa que eu não suporto. Ok. O que o diferencia (além do realismo de toda a narração) é que não se trata apenas disso, tanto que durante a maioria da história, Augustus e Hazel são apenas amigos (não por falta de tentativas de Sr. Waters) e isso garante humor em momentos completamente inesperados.

Quando li, na capa, “Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais”, por Markus Zusak, pensei na hora: vai nessa. Sendo sincera, eu realmente não chorei, mas ri e me comovi. Até porque, caso você não se comova, desconfie de ser um dalek. Em geral, não é um livro triste nem humorístico. Espere de tudo. A obra narra as ironias da vida (falanxifor e o câncer nos ossos que o diga). Os personagens são TODOS completamente brilhantes (Isaac é o melhor).

O livro conta com duas capas, a mais comum abaixo (mas eu coloquei a outra no topo porque a acho mais bonitinha e sou dessas. #foradalei)

Para finalizar, uma coisa eu garanto: você nunca mais vai ler “ok” do mesmo jeito.

“Perturba-me a ideia de que pessoas com dor que estão sendo drenadas da existência deveriam ser perpetuamente alegres e compadecidas sobre isso” - John Green

Livro: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 283
Avaliação: