quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Resenha #6: Carrie, a estranha


Com lançamento previsto para 18 de outubro de 2013, Carrie é um filme baseado na primeira obra de Stephen King - Carrie, a Estranha.

Tá, na verdade já existe um filme sobre esse livro. E para falar a verdade, eu não curti muito não. Na minha opinião, distanciou muito do livro. MASSSSS o remake, com Chloe Grace Moretz como protagonista (o que me assustou, porque CGM é uma pessoa extremamente muito demais bonita e não sei como vão deixá-la feia), promete ser mais fiel à obra de 1974. Veremos.

Eu não vou falar mais dos filmes, e sim do livro. Como já disse, é a primeira obra de Stephen King, datada de 1974. Retrata (fingindo ser 1979) a história de uma tragédia ocorrida na cidade de Chamberlain.

Tudo começa com Carrieta White - nome que eu tenho quase certeza que é por causa de uma forte tempestade que afetou os EUA em 1972, Carrie. Uma garota de mãe (Margaret) extremamente demasiadamente muitamente religiosa e pai ausente. Além disso, sofre bullying na escola (não o bullying 'você é bobona'. O bullying bullying mesmo). Prosseguindo.

Depois da aula de educação física, Carrie vai ao chuveiro, junto a suas colegas de sala. Enquanto tomava banho, acontece sua primeira menstruação. Sua mãe nunca a explica nada sobre o corpo feminino, pois o considera pecaminoso (sério, a mulher acha que é punição divina ter seios. quequeque). Com isso, Carrietta não sabe o que está acontecendo, e acredita que está sangrando até a morte. Suas colegas - UMA CAMBADA DE LAZARENTAS DO INFERNO - riem dela e atiram absorventes na coitada. O que garante detenção para todas.

Chris Hargensen, a MAIS LAZARENTA de todas, se recusa a receber o castigo e acaba ficando de suspensão e é proibida de ir ao baile. E culpa Senhorita White por isso. Claro.

Enquanto isso, Sue Snell se sente culpada pelo que fez e oferece sua amizade a Carrie. Ela chega até a desistir de ir ao baile e pede a seu namorado, Tommy Ross, que vá com a garota.

Falei que depois que Margaret descobriu sobre o incidente no chuveiro, ela tranca a filha no armário e a obriga a orar por perdão? Poois é. Acontece. E ela também tenta evitar com que a menina vá ao baile, mas acontecem umas coisas meio sinistras e ela acaba indo.

Esse é o fim da primeira parte, de três. Não vou spoilar mais nada, mas acho que você já percebeu que tudo. Dá. Errado. Caaara.

Achei um livro muito bom. Para mim, não é propriamente de terror, como dizem; mas também não recomendo que leia antes dos treze anos e meio. Por segurança. Stephen King consegue destacar muito bem o clima de desespero e vergonha da história, no que ele mesmo descreve como um livro "com um surpreendente poder de machucar e horrorizar". Um final digníssimo.

Livro: Carrie, a estranha
Título original: Carrie
Autor: Stephen King
Editora: Objetiva
Páginas: 199

Avaliação:

Nenhum comentário:

Postar um comentário